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Frágil por Jodi Picoult

FRÁGIL por Jodi Picoult
 

Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 498
Editor: Livraria Civilização Editora

 "Tudo pode quebrar.
Mas algumas coisas doem mais do que outras."


" Willow, a linda, muito desejada e adorada filha de Charlotte O’Keefe, nasceu com osteogénese imperfeita - uma forma grave de fragilidade óssea. Se escorregar e cair pode partir as duas pernas, e passar seis meses enfiada num colete de gesso. Depois de vários anos a tratar de Willow, a família enfrenta graves problemas financeiros. É então que é sugerida a Charlotte uma solução. Ela pode processar a obstetra por negligência - por não ter diagnosticado a doença de Willow numa fase inicial da gravidez, quando ainda fosse possível abortar. A indemnização poderia assegurar o futuro de Willow. Mas isso implica que Charlotte tem de processar a sua melhor amiga. E declarar perante o tribunal que preferia que Willow não tivesse nascido... " 

Rating: 4/5

Comentário:
Jodi Picoult é de momento a única escritora de livros "reais" que leio. Por livros reais entendam-se livros com histórias que podiam acontecer. Depois do livro "Para a minha irmã" Picoult volta a surpreender com uma história controversa e única.
A temática pode-se resumir a uma pergunta: "Pode-se amar alguém demais?", esta é a questão que persegue Charlotte durante todo o livro, esta é a questão que nos persegue a nós, visto o livro estar escrito de maneira a que nós sejamos Willow, pois as personagens como que falam connosco através das suas memórias ("Lembras-te quando tu...", "Estavas sentada ao meu lado e...").
Cativante desde a primeira página, dei por mim a torcer simultaneamente pelos pais de Willow e pela obstetra. O fim, ao estilo de Picoult, ressoa na nossa memória muito depois de acabarmos a história.

Para saberem um pouco mais sobre a doença de Willow podem consultar a Wiki. Para comprarem o livro na versão inglesa podem clicar aqui.

Para os mais curiosos, deixo a capa e o resumo do livro "Para a minha irmã", que esteve nos cinemas nestes meses que passaram.


Edição/reimpressão: 2006
Páginas: 408
Editor: Livraria Civilização Editora

 Os Fitzgerald são uma família como tantas outras e têm dois filhos, Jesse e Kate. Quando Kate chega aos dois anos de idade é-lhe diagnosticada uma forma grave de leucemia. Os pais resolvem então ter outro bebé, Anna, geneticamente seleccionada para ser uma dadora perfeitamente compatível para a irmã. Desde o nascimento até à adolescência, Anna tem de sofrer inúmeros tratamentos médicos, invasivos e perigosos, para fornecer sangue, medula óssea e outros tecidos para salvar a vida da irmã mais velha. Toda a família sofre com a doença de Kate. Agora, ela precisa de um rim e Anna resolve instaurar um processo legal para requerer a emancipação médica – ela quer ter direito a tomar decisões sobre o seu próprio corpo. Sara, a mãe, é advogada e resolve representar a filha mais velha neste julgamento.

Em Para a Minha Irmã
muitas questões complexas são levantadas: Anna tem obrigação de arriscar a própria vida para salvar a irmã? Os pais têm o direito de tomar decisões quanto ao papel de dadora de Anna? Conseguimos distinguir a ténue fronteira entre o que é legal e o que é ético nesta situação?
A narrativa muda de personagem para personagem de modo que o leitor pode escutar as vozes dos diferentes membros da família, assim como do advogado e da tutora ad litem, destacada pelo tribunal para representar Anna.
 
Versão inglesa aqui.

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