Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 200
Editor: ALFAGUARA
Ganhei recentemente um passatempo levado a cabo pelo blog Páginas Desfolhadas , que me galardoou com este mimo de Kyoichi Katayama.
“Sakutarô e Aki conhecem-se na escola. Ele é um jovem engenhoso e sarcástico. Ela é uma rapariga bonita e popular. O que de início é uma amizade cúmplice torna-se numa paixão arrebatadora. Um acontecimento trágico vem pôr à prova a força do amor que os une. Este é o romance japonês mais lido de todos os tempos no Japão, com mais de três milhões de exemplares vendidos.”
Uma simples sinopse não faz jus à obra que nos é apresentada. Num estilo literário bastante ligeiro, “Um grito de amor desde o centro do mundo” revela-se uma história doce, como deveriam ser todas as paixões adolescentes. De forma muito subtil, mas incutida, pequenos aspectos da cultura japonesa e das suas tradições sociais vão sendo demonstradas ao longo do enredo. Por outro lado, nota-se uma tentativa de não incidir de forma agressiva sobre um tema sério como as doenças terminais, concentrando-se a história numa directriz de opiniões e filosofias sobre o que é o verdadeiro amor e até onde se pode lutar por ele. É de realçar a originalidade do autor ao colocar como narrador uma personagem masculina, quebrando a barreira de que o que é sensível tem apenas de ser relatado por mulheres. É emotivo, simples e uma leitura simpática, que nos coloca um sorriso no rosto em vários momentos. No entanto, e porque é considerado um dos livros mais lidos de sempre no Japão, depreendo que parte da mágica que o caracteriza tenha ficado perdida na tradução.
Uma simples sinopse não faz jus à obra que nos é apresentada. Num estilo literário bastante ligeiro, “Um grito de amor desde o centro do mundo” revela-se uma história doce, como deveriam ser todas as paixões adolescentes. De forma muito subtil, mas incutida, pequenos aspectos da cultura japonesa e das suas tradições sociais vão sendo demonstradas ao longo do enredo. Por outro lado, nota-se uma tentativa de não incidir de forma agressiva sobre um tema sério como as doenças terminais, concentrando-se a história numa directriz de opiniões e filosofias sobre o que é o verdadeiro amor e até onde se pode lutar por ele. É de realçar a originalidade do autor ao colocar como narrador uma personagem masculina, quebrando a barreira de que o que é sensível tem apenas de ser relatado por mulheres. É emotivo, simples e uma leitura simpática, que nos coloca um sorriso no rosto em vários momentos. No entanto, e porque é considerado um dos livros mais lidos de sempre no Japão, depreendo que parte da mágica que o caracteriza tenha ficado perdida na tradução.
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