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D. Amélia, de Isabel Stilwell


Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 672
Editor: Esfera dos Livros

"Uma rainha não foge, não vira costas ao seu destino, ao seu país.
D. Amélia de Orleães e Bragança era uma mulher marcada pela tragédia quando embarcou, em Outubro de 1910, na Ericeira rumo ao exílio. Essa palavra maldita que tinha marcado a sua família e a sua infância.
O povo acolheu-a com vivas, anos antes, quando chegou a Lisboa. Admirou a sua beleza, comentou como era alta e ficou encantado com o casamento de amor a que assistiu na Igreja de São Domingos. A princesa sentia-se uma mulher feliz. Mas cedo começou a sentir o peso da tragédia. O povo que a aclamou agora criticava os seus gestos, mesmo quando eram em prol dos mais desfavorecidos. O marido, aos poucos, afastava-se do seu coração, descobriu-lhe traições e fraquezas e nem o amor dos seus dois filhos conseguiu mitigar a dor.
Nos dias mais tristes passava os dedos pelo colar de pérolas que D. Carlos lhe oferecera, 671 pérolas, cada uma símbolo dos momentos felizes que teimava em não esquecer. Isabel Stilwell, autora "best-seller" de romances históricos, traz-nos a história da última rainha de Portugal. "

Rating: 5/5



Comentário:
Bem, eu sou suspeita porque gosto de livros históricos mas este é sem dúvida um que merece reflexão. Para quem não conhece a história da última Rainha de Portugal, que sofreu, viveu e dedicou-se a este país como poucos o fizeram. É interessante por ser relativamente recente e porque é fácil identificarmo-nos com alguns momentos ou lugares, principalmente quem é de Lisboa ou Vilar Formoso, onde ela passou grande parte dos seus dias. Poucos sabem que D. Amélia foi também bisneta do último Rei de França, que é tia-avó do rei Juan Carlos de Espanha ou que fundou o Instituto Português de Socorro a Náufragos por exemplo.

Mas é principalmente a informação recolhida sobre a infância dela que mais curiosidade me deixou e pretendo ler algo sobre o clã Orleães, como é sempre chamado ao longo do livro, muito em breve.

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