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Beastly, de Alex Flinn



 Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 304
Editor: Caracter Editora
 
"Sou um monstro. Um animal. Não sou bem um lobo nem um urso, nem um gorila nem um cão. Sou uma nova criatura horrível, que caminha na posição vertical - uma criatura com presas e garras e pelo a brotar de todos os poros. Eu sou um monstro.
Acham que estou a falar de contos de fadas? Nem pensar. O local é a cidade de Nova Iorque. O tempo é o de hoje. Não é uma deformidade nem se trata de uma doença. E vou ficar assim para sempre - arruinado - a não ser que consiga quebrar o feitiço.
Isso mesmo, o feitiço, aquele que a bruxa da minha aula de Inglês lançou sobre mim. Porque é que me transformou num animal que se esconde durante dia e vagueia pela noite? Eu digo-vos. Vou contar-vos como costumava ser Kyle Kingsbury, o tipo que toda a gente gostava de ser, com dinheiro, de aspecto perfeito, a vida perfeita. E depois, vou contar-vos como me tornei perfeitamente... monstruoso"




Quando vi o lançamento do filme, esperava algo melhor mas desiludi-me rapidamente.

De qualquer forma, decidi pegar no livro porque geralmente eles são sempre melhores e mais completos. Qual o meu engano.

O autor não conseguiu construir uma lógica associada. Os personagens com potencial ao inicio tornam-se algo patéticos. A construção da relação não fica claramente expressa, não existe um entendimento do porquê das personagens se terem cativado uma pela outra, o que torna o romance menos estimado pela parte dos leitores.

As intervenções de conversações em chat de grupos de apoio a pessoas transformadas são tão descabidas que só não me levaram a saltar em frente, com receio de perder algum elemento importante para a narrativa.

A transformação interna, inerente à percepção da moral por detrás de não julgar as pessoas pelas aparências não é tão visível como se podia esperar. Tinha grandes expectativas por esta obra mas saíram-me completamente ao lado.

Considero-o uma tentativa falhada de elaborar uma recriação actual da história da Bela e do Monstro. E há que dizer: a Disney em 90 minutos fez melhor figura de que o autor em 200 páginas.

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