Caros leitores, desculpem-nos a ausência no blog. Estes últimos meses têm sido cheios de desafios e ocupação para cada uma das colaboradoras. O que significa que as nossas leituras não estão aqui apresentadas nem de perto nem de longe. De qualquer forma, e para celebrar o regresso, decidi aqui colocar uma crítica a um livro através do Passatempo da Presença que decorreu no Facebook o mês passado.
Edição/reimpressão: 2005
Páginas: 408
Editor: Editorial Presença
"Na Sua Pele conta a história de duas irmãs que nada têm em comum, além do mesmo número de calçado e de uma avó que nunca conheceram. Maggie, 28 anos, desempregada, é bonita e consegue sempre o que quer. Rose, 30 anos, advogada, é gordinha, muito pragmática e responsável, tal como uma irmã mais velha se deve comportar. No entanto, tem tendência a esquecer a sua própria felicidade sendo por vezes negligenciada pela irmã, como daquela vez em que Maggie seduziu um dos raros namorados de Rose. A rivalidade entre as duas acentuou-se ao longo dos anos motivada pela morte da mãe e por segredos familiares que lhes foram ocultados. Agora, já adultas terão de aprender a conviver uma com a outra, aceitando as fragilidades e esquecendo neuroses antigas. Uma obra carregada de afectividade e muito sentido de humor."
Na Sua Pele acaba por ser, em certa medida, previsível. Mas por outro lado, isso era algo esperado. Não é isso, em parte, que também procuramos naquelas comédias de fim-de-semana? A verdade é que o inicio soou-me aborrecido. A apresentação das personagens é feita demoradamente ao longo de quase umas 50 páginas, em que os momentos vividos se tornam apenas elevações introdutórias ao que se prossegue. E em seguida a acção temporal decorre a uma velocidade alucinante, passando do fim de um capítulo para outro o decorrer de 5 meses. De qualquer forma, consegue incutir alguns momentos de humor, apresenta algumas personagens caricatas mas divertidas, assim como nos dá aquele final feliz procurado.
Na Sua Pele acaba por ser, em certa medida, previsível. Mas por outro lado, isso era algo esperado. Não é isso, em parte, que também procuramos naquelas comédias de fim-de-semana? A verdade é que o inicio soou-me aborrecido. A apresentação das personagens é feita demoradamente ao longo de quase umas 50 páginas, em que os momentos vividos se tornam apenas elevações introdutórias ao que se prossegue. E em seguida a acção temporal decorre a uma velocidade alucinante, passando do fim de um capítulo para outro o decorrer de 5 meses. De qualquer forma, consegue incutir alguns momentos de humor, apresenta algumas personagens caricatas mas divertidas, assim como nos dá aquele final feliz procurado.
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