Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 475
Editor: Livraria Civilização Editora
"Um romance dramático de paixão, política e traição, da autora de Duas Irmãs, Um Rei. Com a sua característica combinação de magnífica narrativa com um contexto histórico autêntico, Philippa Gregory dá vida a esta época de grandes mudanças, numa fascinante história de traição, lealdade, política e paixão. Maria Stuart, Rainha dos Escoceses, está em prisão domiciliária em casa de Bess de Hardwick, recém-casada com o Conde de Shrewsbury, mas continua a lutar para recuperar o seu reino.
Maria é Rainha da Escócia mas foi forçada a abandonar o seu país e a refugiar-se na Inglaterra, governada pela sua prima Isabel. Nesta época, a Inglaterra é um país com um protestantismo mal alicerçado, pressionado pelo poder da Espanha, da França e de Roma, e a presença de uma carismática governante católica pode ser perigosa. Cecil, o conselheiro-mor da Rainha Isabel, concebe então um plano para que Maria viva enclausurada com a sua cúmplice, Bess de Hardwick. Bess é uma mulher empreendedora, uma sobrevivente perspicaz, recém-casada com o Conde de Shrewsbury (o seu quarto marido). Mas que casamento resiste aos encantos de Maria? Ou à ameaça de rebelião que a acompanha a todo o momento? No seu cativeiro privilegiado, Maria tem de aguardar pelo regresso à Escócia e pelo reencontro com o seu filho. Mas esperar não significa nada fazer!"
Rating: 3/5
Comentário:
Pessoalmente sei que um livro está bem escrito quando consigo odiar as personagens. Quando elas me dão raiva ou quando sinto compaixão por elas e posso-vos garantir que a Maria Stuart me deu uns nervos imensos!!!
Personagens destes apesar de serem fascinantes acabam por se tornar um problema na narrativa. Ninguém quer ler um livro em que odeie a personagem principal. Acaba por se tornar cansativo e faz com que demoremos mais a ler a história porque sempre que vemos que o capítulo será contado por ela, resmungamos entre dentes e contamos as páginas que faltam para as personagens que gostamos voltarem.
Em defesa de Gregory tenho a dizer que a história no geral está maravilhosamente contada. Como sempre a sua escrita é fluída e precisa e conseguimos mesmo imaginar que esta Rainha, que nos é tão estranha, penso realmente aquelas palavras e teve exactamente aqueles gestos. Gregory está a recriar, pelo menos para mim, toda a era Tudor e algures no meu inconsciente estas personagens são assim e creio que ler outro livro em que elas entrem por outro autor seria o mais perto de uma traição!
Assim sendo, gostaria de dizer que gostei muito da Bess de Hardwick, ela foi uma mulher que conseguiu fazer algo da sua vida pelas suas mãos e sobreviveu a muitos maridos sem ter de usar esquemas e traições e conseguiu amealhar uma pequena fortuna. Não mais, ela aprendeu a ser uma self-made woman e fazer a sua própria fortuna, o que a torna uma mulher do século XXI em plena época Tudor.
Em defesa de Gregory tenho a dizer que a história no geral está maravilhosamente contada. Como sempre a sua escrita é fluída e precisa e conseguimos mesmo imaginar que esta Rainha, que nos é tão estranha, penso realmente aquelas palavras e teve exactamente aqueles gestos. Gregory está a recriar, pelo menos para mim, toda a era Tudor e algures no meu inconsciente estas personagens são assim e creio que ler outro livro em que elas entrem por outro autor seria o mais perto de uma traição!
Assim sendo, gostaria de dizer que gostei muito da Bess de Hardwick, ela foi uma mulher que conseguiu fazer algo da sua vida pelas suas mãos e sobreviveu a muitos maridos sem ter de usar esquemas e traições e conseguiu amealhar uma pequena fortuna. Não mais, ela aprendeu a ser uma self-made woman e fazer a sua própria fortuna, o que a torna uma mulher do século XXI em plena época Tudor.
Contar mais da história é revelar o enredo. Estes resumos nos sites estão cada vez mais longos, na minha opinião.
Resumindo: Aconselho. Principalmente a quem gosta de romances históricos e/ou do período Tudor em Inglaterra.
Gostei do livro, não é o meu favorito da serie, mas foi bem interessante. Adoro a parte de Bess, era a melhor, aquele marido, o conde era de dar nos nervos por seu amor cortês pela Rainha escocesa.
ResponderEliminarConcordo plenamente! A Bess era também a minha favorita! E o conde e a outra Rainha eram desesperantes :/
ResponderEliminar