Arquivo

Tags

Popular Posts

Parcerias

Blogroll

Avançar para o conteúdo principal

Mais clássicos para quem não tem tempo!

Depois do nosso post Clássicos para quem não tem tempo, onde vos revelamos vários contos pequeninos para lerem de fugida, continuamos a nossa descoberta por clássicos pequeninos para que o tempo deixe de ser uma desculpa.
Desta feita, em vez de contos procuramos por clássicos com menos de 200 páginas. Sabiam que O Grande Gatsby só tem 180 páginas no original? A prova que por vezes o nome clássico mete mais medo que o número das páginas!
Assim, sendo vamos deixar-vos o nome de alguns clássicos pequeninos disponíveis em português. Sigam-nos Encruzilhados para descobrirem mais pequenos grandes clássicos.
[Atenção o número de páginas refere-se ao original em inglês e já inclui introduções e notas de autor.]

Um Conto de Natal de Charles Dickens (80 páginas):
Um Conto de Natal ou O Natal do Sr. Scrooge é talvez um dos mais conhecidos contos da literatura universal e, sem dúvida, o mais conhecido conto de Natal. Nele, todo o sortilégio do Natal é tratado na prosa de um dos melhores caricaturistas sociais de todos os tempos, que foi talvez aquele que melhor soube apreender e transmitir o espírito do Natal!
Inúmeras vezes adaptado ao teatro, cinema e televisão, poucos serão aqueles que ainda não ouviram falar do fantasma do Natal Passado, do fantasma do Natal Presente e do Fantasma do Natal Futuro e do velho avarento que é visitado por estes espíritos que lhe transmitirão o verdadeiro sentido do Natal.

A Pérola de John Steinbeck (96 páginas):
Baseada num conto popular mexicano, "A Pérola" constitui uma inesquecível parábola poética sobre as grandezas e as misérias do mundo tão contraditório em que vivemos. É, assim, a história comovente de uma pérola enorme, de como foi descoberta e de como se perdeu… levando com ela os sonhos bons e maus que representava, mas é também a história de uma família e da solidariedade especial entre uma mulher, um pobre pescador índio e o filho de ambos.

Boneca de Luxo de Truman Capote (160 páginas): 
Holly Golighly é mais do que uma boneca de luxo. Deslumbrante, espirituosa e ternamente vulnerável, inquietando as vidas dos que com ela se cruzam, é retratada por Truman Capote em Breakfast at Tiffany’s (Boneca de Luxo), um romance tocante e singelo sobre a amizade, que constitui uma autêntica história de sedução.
Verdadeiro clássico da literatura americana contemporânea, nele se inspirou Blake Edwards para o filme homónimo protagonizado por Audrey Hepburn.

 O Triunfo dos Porcos de George Orwell (140 páginas): 
Publicado pela primeira vez em 1945, O Triunfo dos Porcos transformou-se na clássica fábula política deste século. Acrescentando-lhe a sua marca pessoal de mordacidade e perspicácia, George Orwell relata a história de uma revolução entre os animais de uma quinta e o modo como o idealismo foi traído pelo poder, pela corrupção e pela mentira.

O Retrato de Dorian Gray de Oscar Wilde (180 páginas):
Nesta obra, a personalidade dividida de Dorian Gray é representada por uma inversão misteriosa da ordem natural, através da qual a sua verdadeira face conserva a juventude inviolada enquanto o retrato é macerado pelo passar dos anos, até ao dia em que a faca cravada na tela reconduz à arte a sua serenidade impassível e ao ser vivo a sua transição para a morte. 

A Guerra dos Mundos de H.G. Wells (160 páginas): 
A Guerra dos Mundos, de H. G. Wells, é não só uma das obras fundadoras da moderna ficção científica (juntamente com alguns outros livros do mesmo autor, e com quase todos os romances de Jules Verne), como foi ainda o romance que Orson Welles utilizou para a genial criação radiofónica que lançou o pãnico nos EUA, com multidões inteiras a convencerem-se de que os marcianos tinham de facto chegado à Terra.
Este livro pode ler-se como uma simples fantasia: a história de uma guerra com um final ao menos temporariamente, feliz. Ou pode pensar-se no contexto em que foi escrita (1898), numa altura em que o Mundo Ocidental pressentia que uma boa parte do que tinha sempre tido por imutável e seguro estava de facto a chegar ao fim.
Em qualquer caso, e seja qual for a perspectiva do leitor, A Guerra dos Mundos não deixará de ser por todos considerada como uma narrativa verdadeiramente apaixonante.

Que vos parece, Encruzilhados? Curiosos? Esperamos que este artigo vos dê coragem para pegarem nestes clássicos. Leiam o artigo original e descubram mais pequenos grandes clássicos clicando aqui.

Comentários