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Socorro! Mataram o bibliotecário!


No exterior o sol esconde-se, uma nuvem que há muito prometia chuva começa a chover. O chão em frente à biblioteca começa a ficar escuro com a água e abrindo a porta da biblioteca de repente eu saio para a rua berrando:
- Socorro! Mataram o bibliotecário!
Algures as sirenes da polícia começam a soar e no telhado da biblioteca uma voz sinistramente electrónica ri...

Bom e talvez, como de costume, eu esteja a exagerar. Não estava de maneira nenhuma a chover, a polícia não estava a passar pela biblioteca e o bibliotecário até me pareceu bem de saúde, um pouco cansado mas como estava a ajudar um senhor de mais idade a mexer num computador, não é nada de estranhar. Aliás o facto de não parecer irritado é sem dúvida um bónus.
Porque digo então que o mataram?
Porque acabaram de instalar umas máquinas todas bonitas e avançadas no hall da biblioteca que nos permitem requisitar livros sozinhos. Basta chegar lá, clicar no botão “Borrow”, passar o cartão da biblioteca pelo leitor de códigos de barras (o que é giro para quem gosta de brincar as caixas de supermercado, como eu) e colocar os livros numa abertura por baixo da máquina que lê os códigos dos mesmos.
Em seguida a máquina emite um talão e voila, matou-se um bibliotecário…


Ki
(Catarina)
Sobre a autora:

Bibliófila assumida e escritora de domingo. Gosta de livros e tudo o que esteja relacionado com eles, tem a mania que tem opiniões sobre coisas e gosta de as expor no seu blog conjunto Encruzilhadas Literárias, tem também uma conta no GoodReads e é das melhores coisas que já lhe aconteceu.

Comentários

  1. Acho que não mataram o bibliotecário. Afinal, não é necessário um bibliotecário para executar as tarefas de empréstimo. A máquina veio acelerar esse processo administrativo. Ao bibliotecário cabe, entre outras coisas, orientar os leitores, responder suas indagações, organizar e divulgar o acervo da biblioteca.

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