Depois do sucesso de “Marquesa de
Alorna”, em 2011, Maria João Lopo de Carvalho traz-nos um romance
dedicado à heróica Padeira de Aljubarrota, que todos conhecem mas de
cujos segredos e desejos poucos sabiam…até agora. Um livro dedicado uma
mulher de armas que pode e deve servir de inspiração nos dias de hoje.
Quando, a 22 de Outubro, chegar às livrarias o novo romance de Maria João Lopo de
Carvalho baseado na agitada vida da Padeira de Aljubarrota, a percepção
dos portugueses sobre uma das suas maiores heroínas vai,
necessariamente, mudar. A lenda de Brites de Almeida, cuja acção terá
contribuído para combater o invasor Castelhano em finais do século XIV,
ganha outra dimensão. A autora leva-nos a descobrir uma mulher
extraordinária, corajosa e forte mas também uma mulher com desejos e
sonhos, para quem o relacionamento com os homens foi bem mais do que um
pormenor. Ao episódio de bravura que a História consagrou juntam-se
muitos outros de sedução, sensualidade, aventura e romance, dando origem
a uma história de amor, traição e coragem em tempos de crise, condição
que o povo português, afinal, sempre viveu de perto.
Muitas
histórias correram sobre a humilde mulher que, em 1385, numa aldeia
perto de Alcobaça, pôs a sua extrema força e valentia ao serviço da
causa nacional, ajudando assim a assegurar a independência do reino,
então seriamente ameaçada por Castela. É nos seus lendários feitos e
peripécias, contados e acrescentados ao longo dos tempos, que se baseia
este romance, onde as intrigas da corte e os tímidos passos da
rainha-infanta D. Beatriz de Portugal se cruzam com os caminhos da
prodigiosa padeira de Aljubarrota, Brites de Almeida, símbolo máximo da
resiliência e bravura de todo um povo.
Este
é o romance nunca feito sobre a maior heroína da nossa história,
cruzando a voz de Brites de Almeida com a voz de D. Beatriz de Portugal.
Asas e Raízes, imaginação e rigor histórico no período mais conturbado
que Portugal viveu na época medieval. 600 anos depois do seu feito
heróico, a enorme popularidade da padeira e a sua figura inspiradora
permitiram a Maria João Lopo de Carvalho criar um romance com outro
ritmo, bem ao jeito do leitor que aprecia as peripécias de uma lutadora e
corajosa mulher do povo que marcou a diferença num tempo em que sangue,
suor e lágrimas não faltavam por terras de Portugal. E que melhor
exemplo de bravura para os portugueses num período de lutas tão
complexas como as que travamos todos nós nos dias de hoje?
A Padeira de Aljubarrota, já aí está. Mais um romance histórico da autora Maria João Lopo de Carvalho, a não perder.
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