O autor britânico, Neil Gaiman, fez recentemente o discurso anual da The Reading Agency sobre a importância das bibliotecas e da leitura e defendeu que o nosso futuro depende das mesmas.
Conhecido em todo o mundo pelos seus livros Coraline, Neverwhere e Sandman, o autor de 52 anos, fez um discurso no qual invoca memórias da sua infância, fala de dados estatísticos sobre a leitura e diz que fechar bibliotecas agora para poupar dinheiro é criar uma factura que terá de ser paga pelas próximas gerações.
Começando o seu discurso de forma divertida alegando que a sua opinião como escritor presente em muitas bibliotecas o torna um pouco suspeito, Gaiman referiu que na realidade é a sua opinião como leitor que o torna defensor das bibliotecas.
Apresentando as bibliotecas como locais de refúgio, conforto e encontro, Gaiman explica que as bibliotecas de hoje vão muito além do simples empréstimo de livros. As bibliotecas são também locais onde pessoas sem internet a podem usar gratuitamente e onde podemos encontrar pessoas, isto é os bibliotecários, que nos podem ajudar a encontrar a informação que precisamos.
Na realidade, o autor salienta que as bibliotecas são exactamente isso, fontes de informação e num mundo onde a informação é tudo e onde a cada dois dias criamos mais informação do que toda aquela que criamos desde que começamos a escrever até 2003, as mesas deviam ser mantidas e não fechadas.
Apesar de o discurso ser longo é, como maior parte dos seus discurso, uma leitura fantástica e que sem dúvida põem as bibliotecas e os leitores em perspectiva. Se quiserem ler o discurso na integra em inglês podem fazê-lo clicando aqui.
Ki
(Catarina)
Sobre a autora:
Bibliófila assumida e escritora de domingo. Gosta de livros e tudo o que esteja relacionado com eles, tem a mania que tem opiniões sobre coisas e gosta de as expor no seu blog conjunto Encruzilhadas Literárias, tem também uma conta no GoodReads e é das melhores coisas que já lhe aconteceu.
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