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Não me lembro do título nem da capa, mas...#2

 

 
 
 
 
 
 
 passava-se nos Açores.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  Meridiano 28, de Joel Neto - Em 1939, o mundo entrou em guerra. Foi o conflito mais mortífero da história da humanidade. Mas, na pequena ilha açoriana do Faial, ingleses e alemães conviveram em paz durante mais três anos. Eram os loucos dos cabos telegráficos.
Do mar em frente emergiam os periscópios de Hitler. Dezenas de navios britânicos eram afundados todos os meses. Já em terra, as crianças inglesas continuavam a aprender na escola alemã, dividindo as carteiras com meninos adornados de suásticas. As famílias juntavam-se para bailes e piqueniques.
Os hidroaviões da Pan American faziam desembarcar estrelas do cinema e da música, estadistas e campeões de boxe. Recolhiam-se autógrafos. Jogava-se ao ténis e ao croquet. Dançava-se o jazz.
Viviam-se as mais arrebatadoras histórias de amor. Poderia um agente nazi ter-se escondido nos Açores, consumada a derrota de Hitler?
 
 
 

Os Dabney, uma família americana nos Açores, coord. e prefácio de Maria Filomena Mónica - Em 1806, a família Dabney desembarcou nos Açores, mais especificamente na ilha do Faial, onde o patriarca desempenharia a função de cônsul. A actividade diplomática andou a par dos negócios e do comércio, da filantropia também, e os Dabney integraram-se rapidamente na comunidade açoriana, abandonando o arquipélago apenas em 1892. No período de um século, esta família protestante foi o eixo de um dinamismo cultural que envolveu o convívio e a correspondência com diversas personalidades da época. A testemunhá-lo, o riquíssimo espólio de cartas, diários e outros documentos coligidos por Roxana Dabney. A presente antologia reúne os textos que hoje se revestem de maior interesse e eloquência, constituindo a visão estrangeira e esclarecida a partir da qual Maria Filomena Mónica traça um retrato da sociedade insular no século XIX.

 
 
 
Mau Tempo no Canal, de Vitorino Nemésio - "Mau Tempo no Canal" conta a história de uma rapariga, Margarida Clark Dulmo, que anda pelos seus 20 anos e vive na ilha do Faial, Açores, no início do século XX. Margarida, que pertence a uma das mais respeitáveis famílias luso- britânicas das ilhas, está destinada a casar com André Barreto, jovem herdeiro de outra família, esta da ilha de São Jorge. Entretanto surge pelo meio um flirt entre Margarida e João Garcia, jovem pertencente à família dos Garcias, rival e inimiga da família Clark Dulmo, a que Margarida pertence. Mas aquilo que parece ir desenvolver-se como uma nova versão da história de Romeu e Julieta faz uma inversão de marcha e prossegue de modo menos romântico, de acordo com os brandos costumes da terra açoriana.



As Ilhas Desconhecidas, de Raul Brandão - Em 1924 Raul Brandão fez uma viagem aos arquipélagos dos Açores e da Madeira num grupo de intelectuais - entre eles Vitorino Nemésio - promovida pelos autonomistas. Dessa visita, das suas impressões e anotações, surgiu o livro As Ilhas Desconhecidas - Notas e Paisagens, em que não só descreve com particular fulgor a beleza natural das ilhas, como observa a condição do seu habitante. Obra fundamental na formação da imagem (interna e externa) destes territórios, As Ilhas Desconhecidas tornou-se um dos mais importantes e belos livros de viagem da literatura portuguesa.

 
 
O Olhar do Açor, de Sandra Carvalho - A descoberta dos Açores, e todo o mistério e aventura que a envolveu, foi o mote para esta obra em dois volumes de Sandra Carvalho. O Olhar do Açor é uma narrativa que entretece com mestria verdade histórica e ficção, a realidade da sociedade portuguesa do século XV e a fantasia das personagens e dos cenários imaginados pela autora. Neste primeiro volume, que se centra nas histórias de vida dos fidalgos, ganham principal relevância as figuras de Constance, uma nobre inglesa enviada para Portugal para se casar com Gonçalves Vaz, senhor da valiosa herdade de Águas Santas; Nuno Garcia, um corsário implacável; Leonor, fruto ilegítimo da paixão de Constance e de Diogo, o jovem corajoso, protegido de Nuno Garcia e que Constance conhece durante a viagem, Guida, a escrava negra que cresceu com Leonor, e Tomás Rebelo, o fidalgo malévolo que deseja assenhorear-se de Águas Santas. Intriga, ganância, amor, paixão, e uma aura de misticismo, num romance extraordinário.
 



Cláudia
Sobre a autora:
 
Maratonista de bibliotecas, a Cláudia lê nos transportes públicos enquanto observa o Mundo pelo canto do olho. Defensora da sustentabilidade e do voluntariado, é tão fácil encontrá-la envolvida num novo projeto como a tagarelar sobre tudo e mais alguma coisa. É uma sonhadora e gosta de boas histórias, procurando-as em cada experiência que vive.

Comentários

  1. Adoro São Miguel :) Todas as lagoas, os trilhos, as cascatas...O paraíso do atlântico!

    jiaescreve.blogspot.com

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