de Jonathan Stroud
Edição/reimpressão: 2004
Resumo:
Edição/reimpressão: 2004
Páginas: 378
Editor: Editorial Presença
Resumo:
O primeiro volume d’ A Trilogia de Bartimaeus é um thriller hilariante,
repleto de referências históricas e míticas, que tem como cenário uma
Londres do século XXI, envolta em destruição e governada por magos
poderosos que se servem de criaturas sobrenaturais para perpetuarem o
seu poder. Nathaniel é um jovem aprendiz de mago extremamente talentoso
que, com apenas doze anos, consegue o feito prodigioso de invocar um dos
djinnis mais temíveis. Quando um aprendiz de feiticeiro invoca um
djinni ordena-lhe que realize caprichos próprios da idade, mas Nathaniel
está dominado pelo desejo de algo infinitamente mais perigoso – a
vingança cega! Porém, desafiar a ira de um mago ambicioso pode
desencadear actos de rebelião e assassínio impossíveis de parar... a
menos que Nathaniel e djinni se unam contra um mal que ameaça todos!
Rating: 4/5
Comentário:
Atenção! Este livro sofre de um sentido de humor muito peculiar, encontrado maioritariamente em pessoas que, como eu, amaram os livros de Terry Prachette. Agora que esclarecemos este ponto, continuemos com o comentário.
Talvez fale só por mim, mas livros como Harry Potter e as Crónicas de Narnia, deixam-nos um vazio na alma quando acabam, provavelmente isto deve-se ao facto de acompanharmos todo um mundo novo que aprendemos a amar e personagens que acabam por se tornar nossas amigas. Foi por isso que quando me recomendaram A Trilogia Bartimaues torci um pouco o nariz.
Primeiro porque não gosto de livros com vampiros e demónios, segundo pela capa que não me inspirou nenhuma confiança. Apesar de depois de ter lido o livro ter apercebido que a mesma não é tão afastada da realidade do livro quanto isso, creio que uma imagem mais "limpa" podia ter ajudado a divulgar mais o livro. Resolvi arriscar ler o livro pois os comentários que achei na internet eram bastante positivos e os fãs da trilogia diziam que a mesma não recebia a devida atenção.
Curiosa peguei no livro e deixei-me envolver. Bem-vindos a Londres, estamos em pleno século XXI e as pessoas não só sabem que os magos existem como são eles que controlam o governo britânico. Londres é também a capital da magia e um pólo de atracção para tudo o que é mágico. O livro é contado do ponto de vista de Nathaniel e do djinni que este invoca para executar a sua vingança, Bartiameus. Não há um número certo de capítulos para cada um e é raro as cenas se sobreporem no entanto, a formula funciona na perfeição.
De um lado seguimos a história do ponto de vista de Nathaniel, um rapaz de 11 anos que foi escolhido como aprendiz de um feiticeiro que é bastante mais fraco que Nathaniel. Isto deixa-o revoltado, zangado e com vontade de se provar perante o seu mestre. O ponto de vista de Nathaniel permite-nos também perceber melhor o mundo em que a acção se passa.
Do outro lado temos Bartimaeus, um demónio, aliás, um djinni milenar que já sobreviveu a muitos mestres e tem uma visão muito própria da humanidade. O elemento cómico vem dele, e da maneira como ele analisa os seus antigos mestres e as situações onde se encontra.
A história tem também partes sérias, onde Stroud mostra como funciona o governo liderado por mágicos e a hierarquia dos mesmos. O que torna a história muito mais real, na realidade como se passa em pleno século XXI, com uma ou outra omissão de tecnologias, é muito fácil entrar neste mundo onde os feiticeiros não vivem escondidos como no mundo de Harry Potter mas sim ao lado das pessoas normais.
Ri-me imenso com esta dupla e com as situações em que estes se encontraram. O livro é bastante divertido e apesar de se poder ler sem se ter obrigatoriamente de ler os restantes, acaba por deixar uma saudade no ar e uma certa curiosidade que nos fazem pegar no segundo e terceiro volumes.
Este sai com o selo de recomendação do Encruzilhadas!
Fiquem atentos pois vamos comentar os volumes seguintes desta trilogia!
Talvez fale só por mim, mas livros como Harry Potter e as Crónicas de Narnia, deixam-nos um vazio na alma quando acabam, provavelmente isto deve-se ao facto de acompanharmos todo um mundo novo que aprendemos a amar e personagens que acabam por se tornar nossas amigas. Foi por isso que quando me recomendaram A Trilogia Bartimaues torci um pouco o nariz.
Primeiro porque não gosto de livros com vampiros e demónios, segundo pela capa que não me inspirou nenhuma confiança. Apesar de depois de ter lido o livro ter apercebido que a mesma não é tão afastada da realidade do livro quanto isso, creio que uma imagem mais "limpa" podia ter ajudado a divulgar mais o livro. Resolvi arriscar ler o livro pois os comentários que achei na internet eram bastante positivos e os fãs da trilogia diziam que a mesma não recebia a devida atenção.
Curiosa peguei no livro e deixei-me envolver. Bem-vindos a Londres, estamos em pleno século XXI e as pessoas não só sabem que os magos existem como são eles que controlam o governo britânico. Londres é também a capital da magia e um pólo de atracção para tudo o que é mágico. O livro é contado do ponto de vista de Nathaniel e do djinni que este invoca para executar a sua vingança, Bartiameus. Não há um número certo de capítulos para cada um e é raro as cenas se sobreporem no entanto, a formula funciona na perfeição.
De um lado seguimos a história do ponto de vista de Nathaniel, um rapaz de 11 anos que foi escolhido como aprendiz de um feiticeiro que é bastante mais fraco que Nathaniel. Isto deixa-o revoltado, zangado e com vontade de se provar perante o seu mestre. O ponto de vista de Nathaniel permite-nos também perceber melhor o mundo em que a acção se passa.
Do outro lado temos Bartimaeus, um demónio, aliás, um djinni milenar que já sobreviveu a muitos mestres e tem uma visão muito própria da humanidade. O elemento cómico vem dele, e da maneira como ele analisa os seus antigos mestres e as situações onde se encontra.
A história tem também partes sérias, onde Stroud mostra como funciona o governo liderado por mágicos e a hierarquia dos mesmos. O que torna a história muito mais real, na realidade como se passa em pleno século XXI, com uma ou outra omissão de tecnologias, é muito fácil entrar neste mundo onde os feiticeiros não vivem escondidos como no mundo de Harry Potter mas sim ao lado das pessoas normais.
Ri-me imenso com esta dupla e com as situações em que estes se encontraram. O livro é bastante divertido e apesar de se poder ler sem se ter obrigatoriamente de ler os restantes, acaba por deixar uma saudade no ar e uma certa curiosidade que nos fazem pegar no segundo e terceiro volumes.
Este sai com o selo de recomendação do Encruzilhadas!
Fiquem atentos pois vamos comentar os volumes seguintes desta trilogia!
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